Vilobaldo fez fama de bom barbeiro. Nos anos 80, cabelereiro era mais para os salões femininos. Um concorrente enciumado pelo sucesso de Vilobaldo cuidou de espalhar uma piada que fazia rir mais pelo personagem à quem se dirigia. Foi da época das vindas de João Paulo II ao Brasil que falava o português com o sotaque polonês e o ritmo portunhol. Se havia um cabelo mal cortado logo a piada chegava à roda. Conta-se que um carola sergipano excessivamente devoto foi à Roma e ir à

Começo ressaltando uma frase de Saramago: “todos somos escritores, uns escrevem, outros não” . Uma amiga me disse algumas vezes que escrever é terapêutico. Na pandemia eu comecei a escrever com mais frequência e intensidade. Isso me ajudou a sair um pouco da atmosfera de aflições decorrentes das enormes dificuldades daquele período de mais ou menos dois anos. Uma pessoa que vem se destacando por denunciar nas redes sociais a exploração infantil que ocorre no meio digital diss

Jards Macalé, o FASC e a Praça São Francisco: há meio século a caixa de ressonância da cultura brasileira Caetano Veloso, Jards Macalé e Moacyr Albuquerque durante as gravações do álbum 'Transa' - Londres,1971 O ano era o de 1976. O Tropicalismo estava na sua primeira década e estávamos há quatro de dois acontecimentos marcantes do ano de 1972: o lançamento do impactante “Transa” considerando o melhor disco de Caetano Veloso, gravado na Londres da época dos Beatles, e a prime

Conversar pessoalmente com os amigos é um evento prazeroso cuja importância em nossas vidas vem sendo mais reconhecida, inclusive como fator decisivo para fortalecer nossa saúde. Mas não é fácil manter uma regularidade de encontros, mesmo com pessoas com as quais temos maiores afinidades e nos sentimos bem. A pandemia agravou essa dificuldade. Ontem encontrei queridos amigos e verificamos que havia quase nove meses que não nos reuníamos. A presença de pessoas queridas faz um

O poeta desperta com palavras os espelhos da sensibilidade e das percepções mais profundas. O bailarino faz do corpo um espelho de poesia...

Gostar de livros e de plantas são duas sensibilidades cativantes e imprescindíveis. Os livros são como amigos, com os quais aprendemos e...

Escrevi certa vez que o abraço é a afeição que transborda. Uma escritora que admiro gostou da frase. Estive no lançamento de um livro...

Não há lugar comum mais óbvio que aquele que diz “uma perda irreparável” quando morre uma pessoa – principalmente as famosas. Óbvio...

Eu me amarro em nomes de pessoas. Há nomes que no masculino são muito comuns, e no feminino nem tanto. É o que ocorre com Antônio e...

Cena do filme O Pagador de Promessa (1962) Quando se fala em Castro Alves, o maior dos poetas baianos – e um dos maiores da língua...

Quando o falecido cantor estanciano Rogério (Pedro Rogério Cardoso Barbosa) resolveu compor a música que virou o hino “ Sergipe é o país...

Um dos grandes mistérios da humanidade, talvez jamais desvendado, é sobre o tempo, seu simbolismo, seu significado e sua ação sobre as...

Um dos momentos mais marcantes da cultura brasileira, o Cinema Novo no final dos anos cinquenta do século passado e permeou os sessenta,...

Vivemos tempos terríveis, talvez como vivia-se na primeira metade do século que passou até a celebração da paz em 1945. Vivemos na...

Acabo de retornar de uma reunião de oração que me tocou profundamente. Trajeto curto – duas quadras de minha casa, na orla de Aracaju....

Cresci vendo um livro sergipaníssimo dentre tantos que meu pai ia enchendo sua estante. Era o “Cajueiro dos Papagaios” de um dos maiores...