Emília quer governar
- Tônia Lobão
- 8 de jan.
- 2 min de leitura
Atualizado: há 6 dias

Após eleita e empossa, com um ímpeto que há muito não se via por aqui, a prefeita Emília Corrêa está dando demonstrações incisivas de que quer governar, ao modo dela. Nesse sentido, a anulação da licitação do transporte público coletivo foi até agora a atitude mais emblemática.
Dada ao conhecimento público apenas no derradeiro ano da gestão anterior, a licitação já nasceu acompanhada de uma incômoda pergunta: por que esperar tanto e deixar para o último momento uma decisão tão crucial para a cidade?
Entre os gestores dos municípios envolvidos no consórcio, os entendimentos variam. Enquanto alguns apoiam a anulação devido a falhas apontadas, outros defendem a regularidade do processo. Essa divisão reflete a complexidade do tema e a diversidade das demandas em jogo.
A decisão, embora suscite críticas de alguns setores, já traz em si mesma uma contribuição: abre uma nova rodada de debates sobre um tema que, venhamos e convenhamos, carece de maior aprofundamento e divulgação.
Neste momento, cabe recordar que a então candidata Niully Campos defendeu durante a campanha eleitoral a tarifa zero para o transporte público em Aracaju, e afirmava com firmeza que isso é possível. Esse e outros, são aspectos que merecem ser debatidos com transparência.
A prefeita Emília promete fazer um novo certame em seis meses e a garantia da regularidade do serviço até lá. Seus críticos e opositores afirmam que não é possível tamanha realização em tão curto prazo. De um jeito ou de outro, ainda este ano veremos quem tem razão.
Aceitando a licitação herdada, haveria um engessamento no tocante ao tema transporte público e mobilidade urbana. Mas, como já antes colocado, a prefeita Emília não deixa dúvida de que quer fazer mudanças nos rumos governamentais da cidade.
Foto: PMA / Divulgação.
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