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Menos Einstein e mais Bergson

Atualizado: 29 de abr.

Einstein e Bergson

As teorias de Albert Einstein, com toda sua precisão matemática e impacto revolucionário, reforçam a percepção do tempo como objeto mensurável. Mas, ao focar tanto nisso, a gente meio que perdeu a conexão com aquelas partes mais profundas e misteriosas do tempo.


Sabe, o tempo pode ser mais do que só números e fórmulas. Ele é como um fluxo contínuo de experiências que a gente vive. Quando reduzimos isso a uma equação, parece que estamos tentando encaixar o tempo em algo que dá para resolver. Mas será que dá mesmo para racionalizar tudo, inclusive o tempo, que é tão escorregadio?


Einstein, com sua teoria da relatividade, trouxe avanços tecnológicos incríveis, mas também nos afastou de uma compreensão mais intuitiva e espiritual do tempo. O mistério do tempo, que antes era algo para contemplar, virou um problema para resolver. E, por mais brilhante que seja, essa racionalização nos tira a serenidade que vem de aceitar o desconhecido.


Aí entra Henri Bergson, um filósofo que pode nos ajudar a reencontrar esse mistério. Ele nos lembra que o tempo não é só o que os relógios mostram, mas é vivido em cada momento de contemplação e introspecção.


Voltar às ideias de Bergson pode ser um antídoto contra essa mania de racionalizar tudo. Ao nos reconectar com a intuição e a espiritualidade, podemos reencontrar um equilíbrio entre o conhecimento científico e a sabedoria interior. O tempo vira mais do que uma sequência de eventos; torna-se uma jornada de descoberta esotérica.


Então, para quem é fã de Einstein, recomendo uma olhada para Bergson. Vamos abraçar o mistério e encontrar serenidade na incerteza, deixando que o tempo nos guie não só como uma medida, mas como uma experiência espiritual.


Ilustração criada com colaboração de IA.


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