A seleção sub-20 de Dorival
- Tchê Batista
- 22 de mar.
- 2 min de leitura

Desde quando jogava no Brasil, pelo Flamengo, Vinícius Júnior fazia gols por contra própria. Arrancava do meio de campo e só soltava a bola dentro da rede.
Na seleção brasileira, a principal, de vez em quando ele continua fazendo a mesma coisa. Foi assim o segundo gol na recente vitória sobre a Colômbia por 2 a 1.
Para o time, para o técnico, para a torcida… Vinícius Júnior é uma mão na roda. Com ele a solução já vem pronta, não depende de tática e nem de outros conceitos.
Contudo, para qualquer time de primeira linha, sobretudo uma seleção, isso é muito pouco. É jogar todas as fichas em um lance genial, que nem sempre acontece.
Se não fosse Vinícius Júnior, o Brasil teria empatado ou perdido para a Colômbia. Porque de resto o que se viu foi um time avexado, tenso e sem nenhuma tarimba.
Sim, minhas amigas e amigos, tarimba é um estado de espírito que faz com que as equipes assumam uma postura de soberania no gramado e alcancem vitórias com classe.
Na seleção de Dorival, apenas Gérson dá alguma esperança de que o time jogue bem postado, deixando a correria exacerbada e o nervosismo para os adversários.
Mas Gérson, na seleção, tem sido uma andorinha solitária. No conjunto, por mais que os jogadores apresentem lampejos acrobáticos, o time parece uma seleção sub-20.
Não há dúvida de que há bons jogadores, mas quase todos desembestados, como nos tempos do sub-20. Carecem de um time mais maduro que lhes sirva de farol.
Jogadores para uma seleção principal, de fato e de direito, estão todos aí, mas, não são convocados. E o mais grave: muitos jogam aqui mesmo, no Brasil.
Foto: Redes Sociais / Reprodução.
Dorival (Jr), Vinícius (Jr)... A seleção está mesmo Jr, estilo sub-20...