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A seleção sub-20 de Dorival

Seleção Brasileira de Futebol Masculino 2025

Desde quando jogava no Brasil, pelo Flamengo, Vinícius Júnior fazia gols por contra própria. Arrancava do meio de campo e só soltava a bola dentro da rede.


Na seleção brasileira, a principal, de vez em quando ele continua fazendo a mesma coisa. Foi assim o segundo gol na recente vitória sobre a Colômbia por 2 a 1.


Para o time, para o técnico, para a torcida… Vinícius Júnior é uma mão na roda. Com ele a solução já vem pronta, não depende de tática e nem de outros conceitos.


Contudo, para qualquer time de primeira linha, sobretudo uma seleção, isso é muito pouco. É jogar todas as fichas em um lance genial, que nem sempre acontece.


Se não fosse Vinícius Júnior, o Brasil teria empatado ou perdido para a Colômbia. Porque de resto o que se viu foi um time avexado, tenso e sem nenhuma tarimba.


Sim, minhas amigas e amigos, tarimba é um estado de espírito que faz com que as equipes assumam uma postura de soberania no gramado e alcancem vitórias com classe.


Na seleção de Dorival, apenas Gérson dá alguma esperança de que o time jogue bem postado, deixando a correria exacerbada e o nervosismo para os adversários.


Mas Gérson, na seleção, tem sido uma andorinha solitária. No conjunto, por mais que os jogadores apresentem lampejos acrobáticos, o time parece uma seleção sub-20.


Não há dúvida de que há bons jogadores, mas quase todos desembestados, como nos tempos do sub-20. Carecem de um time mais maduro que lhes sirva de farol.


Jogadores para uma seleção principal, de fato e de direito, estão todos aí, mas, não são convocados. E o mais grave: muitos jogam aqui mesmo, no Brasil.


Foto: Redes Sociais / Reprodução.

1 Comment


Cafuringa
Mar 24

Dorival (Jr), Vinícius (Jr)... A seleção está mesmo Jr, estilo sub-20...

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