Casa Cor provoca buchichos sobre usos do Palácio de Veraneio

A produção da Casa Cor Sergipe 2025 marcou um golaço logo de saída, ao emplacar o Palácio de Veraneio como local de realização da mostra.

A curiosidade do público sobre o interior da vistosa construção palaciana erguida nos anos 1930, no tradicional caminho para as praias, tornou-se um atrativo a mais.

Conversei com duas pessoas que estiveram na “Avant Première”, realizada na noite da quinta-feira (09/10) e ambas confirmaram a mesma cena.

Consta que encantado pelos valores agregados aos ambientes do prédio, o ex-governador Jackson Barreto declarou em bom som que o estado deveria incorporar tudo ao Palácio.

A fala ecoou nos quatro cantos, angariou simpatias mil e tornou-se comentário corrente nos arredores da piscina, onde estão instalados o bar, o restaurante e o café.

O Palácio, de fato, está transformado. A rigor, o ambiente utilizado por vários governantes e também desprezado por outros, não é exatamente o que será visto até 30/11.

Nesse sentido, um belo e importante memorial, assinado pelos arquitetos Kátia Carvalho e Elissandro Matos, inclusive com esculturas em miniatura de todos os governadores, abre o roteiro das visitas.

Seja lá como for, a proposição atribuída ao ex-governador Jackson Barreto ganhou vida própria. Foi ouvida circulando pelas conversas durante todo o final de semana.

De mãos dadas, veio uma segunda questão. Com tantos objetos de arte e valor histórico, não é justo que o acesso ao Palácio continue sendo exclusividade do governante e seus convidados.

O burburinho sugere a adoção de uma iniciativa do tipo Palácio/Museu, mesmo que o Veraneio continue sendo usado para atividades administrativas e residenciais.

Mesmo que o governador lá despache e possa residir ou veranear, um roteiro de visitação permanente também deveria ser oferecido ao público em geral.

Fotos feitas na Casa Cor Sergipe 2025.

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