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Amizade e natureza: uma jornada encantadora em "Meu Amigo Pinguim"

Atualizado: 18 de nov. de 2024

Meu Amigo Pinguim

Em meados do mês de setembro, agora em 2024, tive a sorte de vivenciar um momento encantador: assistir em um dos cinemas da nossa cidade ao filme “Meu Amigo Pinguim”, na companhia do meu neto Marcinho.


Não sei se a produção da Paris Filmes, que conta com artistas de diversas nacionalidades, inclusive do Brasil, ainda está em cartaz. Mas, sei que hoje é bem fácil acessar um filme, mesmo que não esteja em exibição nos cinemas. Por isso, volto ao tema.


“Meu Amigo Pinguim” é um desses filmes que te pegam pela mão, te puxam para dentro, e antes que você perceba, está lá, de olhos arregalados, coração aquecido, e, veja só, com uma vontade inexplicável de abraçar um pinguim.


Sim, um pinguim. Porque essa é a história de João, um pescador do Brasil, que um belo dia se depara com um pinguim da Patagônia Argentina. A partir daí, o que era só mais um dia à beira do mar se transforma em uma epopeia de amizade e lealdade, digna de ser contada pelos quatro cantos do mundo.


As câmeras nos levam para a Ilha Grande, no Rio de Janeiro. Cada tomada é um convite para mergulhar – não só no mar, mas na beleza de uma natureza e uma vida simples que, pasmem, ainda existem, ainda resistem.


E aqui é onde o filme brilha. Porque não se trata apenas de mostrar paisagens bonitas. Não! Trata-se de nos lembrar, com uma sutileza afiada, que a natureza está ali, esperando por nós, clamando por cuidado, por afeto, por respeito.


E então vem a relação entre João e DinDim – nome dado ao pinguim por uma menina, moradora da ilha. Ah, que relação! Um homem e um pinguim, conectados por algo que vai além das palavras.


É o tipo de coisa que a gente sente, mas não consegue explicar. E é aí que o filme acerta em cheio: ele nos faz ver como o afeto transcende as barreiras até entre espécies, como o cuidado pode criar laços mais fortes do que qualquer corrente.


“Meu Amigo Pinguim” entrega isso de bandeja para as crianças e – por que não? – para adultos também.


A jornada de DinDim, que volta ano após ano para encontrar João, é uma metáfora poderosa, que grita: “Olhem para os mares, olhem para os oceanos, cuidem deles antes que seja tarde demais!”


E, de repente, o filme não é mais só uma história fofa sobre um pinguim. Ele é um chamado à ação, mais um lembrete de que o planeta é nossa casa comum.


“Meu Amigo Pinguim” é uma obra para fazer rir, chorar, pensar – e, quem sabe, até mudar atitudes. Porque, no fim das contas, não é só um filme. É uma experiência, é uma celebração, é um grito de amor pela vida em todas as suas formas.


Deixo aqui, para concluir, essa indicação: é um excelente filme para assistir em família!


Foto: Divulgação.


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