Pimpólicos Anônimos (I)
- Editoria de Humor
- 25 de set.
- 1 min de leitura
Atualizado: 27 de set.
Enquanto isso, na reunião dos Pimpólicos Anônimos:
– Boa noite clube dos melhores… Quem quer começar hoje?
– Meu nome é Doidona do Virote, era assim que todo mundo me chamava… Eu fui a mulher mais revolucionária, eu quebrei todas as regras, eu cuspi na cara da sociedade hipócrita… eu desmascarei os caretas… Eu era uma fera e todo mundo me aplaudia… Eu me sentia a própria rainha da night… Depois começou esse negócio de todo mundo ter direito a tudo… Um bando de gente desconhecida invadiu os bares e eu fui desprezada… Veio essa frescura de todos e todas pra lá e pra cá… Uma merda!… Mas depois que eu conheci o Pimpão eu voltei a me sentir valorizada... Agora tenho certeza: com ele do meu lado eu vou voltar a brilhar cada vez mais… Viva Pimpão! Hoje faz um ano, dois meses e três dias que todo dia eu bato palmas pro Pimpão!
– Bravo! Mais um exemplo de pessoa desprezada que voltou a brilhar depois que abraçou o Pimpão! Vamos aplaudir!
Ilustração: Articulistas em rede.
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Na minha cabeça veio o pensamento de que com todo esse politicamente correto que incomoda tanto os conservadores, a sociedade precisa, de um lado sair do discurso para uma prática mais efetiva de libertação, por outro lado tem uma parte que parece não aceitar nem conversar sobre possíveis mudanças no campo do comportamento e sobre a necessidade de dar respaldo à conquista de direitos para parte da população que foi historicamente excluída , menosprezada e até profundamente agredida na sua condição humana e cidadã