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Massimiliano Strappetti, o enfermeiro que "salvou" a vida do Papa


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Em agosto de 2022, uma notícia, em meio ao turbilhão de outras, certamente passou desapercebida pela maioria do público, em todo o mundo.


Apenas católicos mais fiéis e simpatizantes do Papa Francisco devem ter lido, naqueles dias, sobre a nomeação de Massimiliano Strappetti como "assistente pessoal de saúde" do Sumo Pontífice.


Aquela foi mais uma inovação do pontificado de Francisco. Até então, apenas médicos pessoais de outros papas haviam recebido a nomeação confiada à Strappetti: coordenador da Direção de Saúde e Higiene do Vaticano.


A associação do enfermeiro ao Papa ganhou destaque em 2021. Na primeira grande entrevista concedida após ser submetido a uma cirurgia no cólon, naquele mesmo ano, Francisco fez a seguinte revelação, referindo-se a Strappetti: "É a segunda vez que um enfermeiro salva a minha vida. A primeira vez foi no ano de 1957".

A primeira ocorrera quando Jorge Mario Bergoglio tinha apenas 21 anos de idade e sofreu a remoção de parte do pulmão direito. Naquela ocasião, uma freira italiana trocou o remédio que deviam administrar ao paciente e o jovem logo recuperou a saúde.


Em 2021, no episódio da cirurgia do cólon, Francisco reconheceu, pela segunda vez na ação de um profissional da enfermagem, o gesto crucial para a continuação da sua vida.


Agora, em 2025, após a recente e longa internação hospitalar do Papa, um dos médicos que o assistiu, Sergio Alfieri, declarou que, dada a gravidade do quadro, em um momento de crise, foi cogitada a interrupção do tratamento.


Conforme declaração do médico Alfieri, em entrevista concedida ao jornal Corriere della Sera, Itália, publicada nesta terça-feira (25/03), a decisão de insistir pela manutenção da vida de Francisco contou com a participação fundamental do enfermeiro Strappetti.


Foto: Redes Sociais / Reprodução.

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