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"O jumento é nosso irmão"... Salvem os jumentos!

O jumento é nosso irmão... Salvem os jumentos

ARTICULISTAS EM REDE a partir de reportagem publicada pela AGÊNCIA BRASIL


Animais sempre associados ao sertão brasileiro, os jumentos (Equus asinus) têm uma longa história de relação com os seres humanos. Sua domesticação ocorreu há cerca de 7 mil anos e, desde então, eles têm sido usados para auxiliar em diversas atividades.


A tradição cristã, inclusive, atribui ao jumento o papel de carregar Jesus Cristo, na entrada triunfal em Jerusalém, uma semana antes da crucificação.


A relação entre humanos e essa espécie de equino, congênere dos cavalos, fez sua população chegar a milhões, distribuída por vários países. Porém, neste início do século XXI, os jumentos estão seriamente ameaçados de extinção.


O costume chinês de consumir a gelatina medicinal chamada eijao, um remédio preparado com a pele dos jumentos, está ameaçando a existência desses animais, uma vez que a demanda pelo produto tem crescido ano após ano.


Agora em junho de 2025, especialistas reuniram-se em Maceió para debater formas de preservar os animais, durante a realização do 3º Workshop Jumentos do Brasil.


Segundo a Frente Nacional de Defesa dos Jumentos, de 1996 a 2025, o Brasil perdeu 94% de seu rebanho de asininos, que inclui os burros, bestas e jumentos.


Em 2021, para atender à demanda pelo eijao, foi necessário o abate de 5,6 milhões de jumentos. Há uma estimativa de que, em 2027, os abates cheguem à 6,8 milhões.


A importância do jumento na história, na vida e no imaginário do povo sertanejo nordestino, foi fixada e cantada pelos quatro cantos do país como mote, em uma das canções de Luiz Gonzaga: "O jumento é nosso irmão".


Foto: PROTEÇÃO ANIMAL MUNDIAL / AGÊNCIA BRASIL.

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